Caros alunos, farei a análise por parte. Muito me preocupa o fato de que poucos alunos tenham acessado o blog, os textos e respectivas análises. É preciso que haja um esforço grandioso e conjunto, do contrário, os prejuízos para vocês serão enormes! Lembrem-se: são a parte mais frágil do sistema (falta-lhes quase tudo!), busquem ajudar os colegas que não possuem internet, computador, telefone, etc...compartilhem as informações e textos, retransmitam para todos (façam grupos)..é hora de bem aplicar a internet e demais ferramentas de comunicação.
att. Prof. wadailton.
PARTE 1- A poetisa se refere a um espaço-tempo, o qual podemos identificar: década de 1970, no auge político do regime castrense- regime militar -. as queixas da poetisa são contra os homens de ontem e de hoje - pois a poesia é atemporal - vejam como são os dias de hoje - que governos temos, que homens temos, que poder nos governa?
Ao reclamar da morte que demora, a poetisa mostra seu descrédito na humanidade, mais ainda nos homens - políticos, esse desespero pode ser trazido para os dias de hoje: o que esperar de nossos homens-governos? Então o que dizer a eles? que viagem propor (aqui , proponho aos alunos que leiam o texto - o homem, as viagens ). Nenhuma proposta que não seja a da riqueza material (ouro, lucro, ganho...) atinge esses homens, pois não há neles conhecimento de outra riqueza (a riqueza da alma), vê-se, pois, a oposição do material ao espiritual. O conhecimento desses e daqueles homens se voltam apenas para a RAPACIDADE - avidez pelo lucro.
p.s. Busquem contextualizar essa realidade (dos anos 70) à nossa realidade política atual, no Brasil e no mundo: que lições aprendemos. A vida é cíclica, e as coisas se repetem: pensamentos arbitrários, corrupção, interesses mesquinhos, comportamentos de extrema irracionalidade, apatia pelo outro, extremismos ideológicos e religiosos, pensamentos e comportamentos antidemocráticos/desumanos, defesa da individualidade em face da coletividade, etc...(conversaremos em sala. Guardem as perguntas ou façam seus comentários no Blog)
Amada vida, minha morte demora.
Dizer que coisa ao homem,
Propor que viagem? Reis, ministros
E todos vós, políticos,
Que palavra além de ouro e treva
Fica em vossos ouvidos?
Além de vossa RAPACIDADE
O que sabeis
Da alma dos homens?
Ouro, conquista, lucro, logro
E os nossos ossos
E o sangue das gentes
E a vida dos homens
Entre os vossos dentes.
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