A falta de humanidade e a incompreensão do ser humano acarretam em situações de conflito entre raças, que geralmente terminam em tragédias. Com a análise de fatos que vêm acontecendo desde o descobrimento do Brasil, percebemos que nunca houve uma completa harmonia entre o “homem branco” e o “homem índio”. Essa falta de harmonia vem trazendo consigo a brutalidade para com o próximo de ambas as partes. O conflito entre raças sempre prejudicou a sociabilidade no meio humano e acontece principalmente pela falta de um simples ato social: o Respeito.
Os povos indígenas sofrem com a falta deste, mas não por pouco tempo. Desde o descobrimento do Brasil, onde portugueses invadiram as terras (tribos) indígenas, tornando-os escravos que temos essa discordância entre brancos e índios. A partir de então, a harmonia e o respeito entre as partes, não podem ser vistos com muita frequência. “O respeito deve vir acima de tudo, pois afinal de contas, somos todos de carne e osso, humanos de uma maneira geral e devemos nos tratar como tal”, comenta a estudante Kelly Vieira Lima de 19 anos.
Os lados da moeda
Para um indígena é proibida a venda de bebidas alcoólicas, de acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). Mas se observarmos o web-jornal “Dia-dia”, vemos a triste controvérsia desta “lei”, como o caso do indígena Juliandro Jorge Pedro, que morreu atropelado no fim da tarde do dia 13 de agosto deste ano, aos 23 anos, por estar alcoolizado e inconsciente, estirado em uma rodovia no interior de Tocantins.
O indígena está perdendo seus valores, pelo contato com o homem branco. Isto acarreta em discussões entre eles para provarem quem é o grande causador deste problema. O Estatuto do Índio relata, no artigo 1°, que este tem o propósito de preservar a cultura indígena e a interação progressiva e harmônica do mesmo, à comunhão nacional. O grande papel do indígena é de cuidar da vegetação brasileira. Mas vemos casos de indígenas que por terem um acesso maior a fauna e flora, usufruem desse direito de maneira errada, contrabandeando para o lucro.
“Eu acho que índio tem que cuidar das matas. Tem que se separar para viver como índio, para só assim ser feliz”, comenta a indígena Olga Tuiuca. Do outro lado temos o homem branco, que por pensar que lugar de índio é na mata, comete homicídios contra os mesmos. Ainda há uma visão muito arcaica dos povos indígenas, mesmo com o progresso deste perante a sociedade brasileira. “Por mais que haja preconceito contra o índio, os direitos que o mesmo tem perante a sociedade, também são de grande importância”, diz a universitária Maiara Braz.
A análise das opiniões mostram que tanto o indígena como o branco, pensam que o grande problema que ocorre é a mesclagem de culturas. Tanto um como o outro, salvo uma maioria da população não-indígena, preferem manter-se infelizmente afastados, para que haja o tão necessitado respeito.
Por Emmanuel Porto – 3°E
*O aluno Emmanuel Porto participa da oficina do Jornal-Escola.
Parabéns amigo lindo. Sempre nos surpreendendo. Muito sucesso torço muito por você. Beijos te amo <3
ResponderExcluir