domingo, 24 de junho de 2018

APOSTILA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 2º ANO (VESPERTINO)

Centro Educacional 06 de Ceilândia
Disciplina: Educação Física - 2º bimestre.
Professora: Silvana Augusta

SEDENTARISMO

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. O sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais; o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.


CONSEQÜÊNCIAS
A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

DOENÇAS ASSOCIADAS À VIDA SEDENTÁRIA
Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

COMO DEIXAR DE SER SEDENTÁRIO
   - Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola.
   -  Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.
   -  Evitar tomar bebida alcoólica, fumar ou qualquer outro tipo de droga.

  

EXERCÍCIOS AERÓBICOS E ANAERÓBICOS


Não há como definir qual tipo de exercício é melhor, cada um tem uma função principal, mas tanto os aeróbicos quanto os anaeróbicos são altamente benéficos. O ideal é ter os dois tipos de exercícios no programa, para que se torne completo.

 

Exercícios Aeróbicos

Os exercícios aeróbicos trabalham uma grande quantidade de músculos de forma rítmica, aeróbico significa “com oxigênio”, portanto, usam o oxigênio no processo de geração de energia dos músculos, e também para queimar gordura e glicose que produzem adenosina trifosfato, responsável por transportar energia para as células. São feitos em um determinado nível de intensidade, por um período contínuo, e estimulam a função dos sistemas cardiorespiratório, vascular e o metabolismo.
Esse tipo de exercício é mais indicado para a perda de peso, pois depois de um determinado tempo o organismo passa a utilizar os lipídios como a principal fonte de energia, para que os estoques de carboidratos sejam preservados. Mas tanto os exercícios aeróbicos como anaeróbicos aceleram o metabolismo, portanto os dois auxiliam o emagrecimento.

Os principais e mais benéficos exercícios aeróbicos, são:
- Caminhada
- Corrida
- Ciclismo
- Natação

 

Exercícios Aeróbicos na Academia

Para substituir a caminhada, a corrida e a bicicleta, existem aparelhos na academia que possuem a mesma função, como a esteira e a bicicleta ergométrica e tem também outras alternativas, como o Jump, BodyPump e Step. O Jump são movimentos coreográficos em cima de uma pequena cama elástica, o BodyPump é uma aula de exercícios aeróbicos acompanhada com pesos, barras e anilhas, e o Step é uma sequência de exercícios aeróbicos, em cima de uma plataforma.

Exercícios Anaeróbicos

Os exercícios anaeróbicos utilizam uma forma de energia que não depende do uso do oxigênio, são atividades de curta duração e de grande intensidade, e muitos são direcionados apenas para alguns músculos. Normalmente, o foco dos exercícios anaeróbicos é o aumento da massa muscular, da força e o enrijecimento.
Não basta apenas emagrecer, é necessário também ter um desenvolvimento muscular, para que após eliminar a gordura, o corpo não fique flácido e sim com curvas definidas.
Além disso, quanto mais músculos, maior a velocidade com que se queima gordura, pois o corpo precisa de mais energia.
Os saltos, corridas de cem metros raso, arremesso de peso, sprints, enfim, todos os exercícios feitos por movimentos rápidos e de alta intensidade, são anaeróbicos. Mas o principal e mais praticado hoje, é a musculação.

IMC
IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal que serve para avaliar o peso do indivíduo em relação à sua altura e assim indicar se está dentro do peso ideal, acima ou abaixo do peso desejado.
Estar dentro do peso certo é importante porque estar acima ou abaixo peso influencia na saúde, aumentando o risco de doenças como desnutrição quando se está abaixo do peso, e AVC e infarto, quando se está acima do peso. Assim, é comum os médicos, enfermeiros e nutricionistas avaliarem o peso da pessoa nas consultas de rotina para verificar a possibilidade de doenças que a pessoa pode estar pre-disposta.

Como calcular o IMC

O cálculo do IMC deve ser feito usando a seguinte fórmula matemática: Peso ÷ altura x altura.
Essa fórmula é ideal para calcular o peso de adultos saudáveis. Além disso, também pode ser usado o cálculo da relação cintura-quadril para avaliar o risco de ter doenças cardiovasculares, como diabetes e infarto.

O que significam os resultados do IMC

Cada resultado do IMC deve ser avaliado por um profissional de saúde.
A tabela a seguir indica os possíveis resultados do IMC, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, sendo que o IMC entre 18,5 a 24,9 representa o peso ideal e o menor risco de algumas doenças.

Classificação
IMC
O que pode acontecer
Muito abaixo do peso
16 a 16,9 kg/m2
Queda de cabelo, infertilidade, ausência menstrual
Abaixo do peso
17 a 18,4 kg/m2
Fadiga, stress, ansiedade
Peso normal
18,5 a 24,9 kg/m2
Menor risco de doenças cardíacas e vasculares
Acima do peso
25 a 29,9 kg/m2
Fadiga, má circulação, varizes
Obesidade Grau I
30 a 34,9 kg/m2
Diabetes, angina, infarto, aterosclerose
Obesidade Grau II
35 a 40 kg/m2
Apneia do sono, falta de ar
Obesidade Grau III
maior que 40 kg/m2
Refluxo, dificuldade para se mover, escaras, diabetes, infarto, AVC

Quem não estiver dentro do peso ideal deve adequar a alimentação e fazer exercícios para conseguir atingir o peso mais indicado para sua altura e idade.
Quando se está abaixo do peso ideal deve-se aumentar o consumo de alimentos ricos em nutrientes para que o corpo tenha o necessário para se proteger de doenças. Já quem está acima do peso ideal deve consumir menos calorias e fazer algum tipo de atividade física para eliminar os estoques de gordura, que aumenta o risco de doenças cardíacas.

Referências:
www.tuasaude.com/imc/, acessado em 20 de abril de 2018.

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