CENTRO DE ENSINO MÉDIO 06 DE
CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO ALVES DE MIRANDA
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA
TEMA – Solidões na sociedade
contemporânea.
Observações fundamentais e obrigatórias:
01.
Escreva o seu nome completo (Ex. Francisco Alves de Miranda, n. 01, 3ºA, matutino) sem abreviação,
seguido pelo número, série, turma e turno.
02.
Escreva o título do trabalho – Solidões
na sociedade contemporânea.
03.
O trabalho consta de três etapas.
As duas primeiras são individuais e
no caderno (perguntas e respostas). As perguntas e respostas devem ser escritas
à caneta esferográfica de tinta cor azul
ou preta. As perguntas de uma cor e
respostas de outra. O valor do trabalho três pontos (3.0). Para
cada parte um ponto (1,00).
04.
Data
de entrega ([Primeira e Segunda etapas - 03-07/11/2014];
[Terceira Etapa {03-07/11/2014}; {10-14/11/2014}).
A entrega do trabalho corresponde ao dia
de sua aula.
05.
Caso esteja impedido de
comparecer a aula apresentar atestado médico correspondente ao dia da entrega (que fique bem
claro).
06.
Todas
as questões devem ser respondidas conforme a
quantidade de linhas solicitadas (não será permitida quantidade inferior ao
número solicitado). Faça a enumeração das linhas. Exemplo: 01, 02, 03 em
diante.
07.
Cópias
[trabalhos idênticos] não serão permitidas. Por garantia
não partilhe o seu caderno, ele poderá ser fotografado.
PRIMEIRA
ETAPA –
Caderno - Individual - (1,00) (03-07/11/2014).
·
Pesquisa
obrigatória (filme Solidões de Oswaldo Montenegro)
1.
Faça uma
pesquisa
sobre o sentido e significado de estética
e de modo especial, sobre a estética do
filme – solidões – de Oswaldo
Montenegro (Comente em 25-30 linhas).
2.
Análise do filme: observe o
poema de abertura (00:01:43):
“Ilha não é só um pedaço de terra cercado de
água por tudo quanto é lado. Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de
qualquer continente. Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no
recreio, é uma ilha. Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não
apareceu ninguém, é uma ilha. Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa
rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha. Tudo na gente que não morreu,
cercado por tudo o que mataram, é uma ilha. Toda ilha é verde. Uma folha caindo
é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado. Até a lágrima é ilha,
deslizando no oceano da cara” (Oswaldo Montenegro).
a) (00:03:00)
- Qual a relação que se pode estabelecer desse poema com o tema - solidões? Há também na abertura (em
conformidade com o diretor Oswaldo Montenegro) um modelo de cidade
(representada pelos manequins), como o diretor descreve os personagens e a
cidade e que relação se pode estabelecer com o poema - Ilha? A cidade é uma ilha? As pessoas são ilhas? (Comente em 25-30
linhas).
b) (00:07:30–00:19:19 [00:46:56 -00:48:40]) - Quanto ao personagem (Vanessa Giácomo) – a mulher desmemoriada – ela é
solitária? Em que aspecto? Como ela encara a vida, as pessoas, a si mesma, a
sua sexualidade? Ela diz: “Não sinto
culpa de ter inventado de perder a memória”. Qual o sentido do afeto para
esse personagem? E, para você o afeto é importante? (Disserte de forma
argumentativa em 25-30 linhas).
c) Observe
o fragmento da letra cantada pelo personagem (Ronaldo, O Garçom).
(00:20:30 – 00:21:26) “Só como é só o padeiro do teu bairro. Como é
só a estrela da manhã. Só como é só todo sentimento claro. Como é só se plantar
que dá no chão. Não. Só. Não. Por que não?
Só por que não?”
(Filme – Solidões – de Oswaldo
Montenegro)
d) Para você o que
é solidão? Por qual razão o garçom é
tido como o Einstein da solidão? (00:39:00–00:46:56)
Qual a relação que se pode estabelecer entre o Garçom, a mulher solitária
do bar e o poema transcrito acima? Além disso, observe as frases: (00:24:20–00:25:20) “No Brasil mais de 8 milhões de pessoas moram
sós”. “A capital onde mais se sente solidão é Brasília”. (01:27:25-01:27:45) Qual o sentido de
solidão nesse poema? É possível fazer uma ligação com os cantores de rua? (Disserte
de forma argumentativa em 25-30 linhas).
e) Observe o fragmento da letra – Anda (Oswaldo Montenegro).
“A sombra do passado é deformada
A linha clara do futuro é você que vai
traçar
O resto você pode jogar fora
Que o que passa vai embora
Não adianta segurar
E dane-se o projeto concebido
A melodia do presente você tem que
improvisar
E nada vem com prazo ou garantia
A corda bamba é o dia a dia pra você se
equilibrar
Anda que a coisa não volta nunca
Anda que a coisa não volta” (Oswaldo
Montenegro).
f) Qual
a ideia que se pode extrair do conceito de tempo
(presente – passado e futuro) segundo o texto? O que é o tempo para você? (Disserte de
forma argumentativa em 25-30 linhas).
g) Observe o fragmento da letra – Solidões.
“A Solidão é como um pássaro ferido
Que voou, mas está
perdido, sem saber a direção
É como mão, sem outra
mão, para bater palma
Como um Deus que perde a
calma, se ninguém pedir perdão[...]
A Solidão é uma atriz,
sem a plateia
É abelha sem colmeia, é
barco à vela no sertão
É a promessa do político,
sem ética
É a conta aritmética onde
o Zero é a solução”.
(Oswaldo Montenegro – Solidões)
h) Com
base no fragmento acima e com os seus conhecimentos adquiridos, como você
definiria solidão? (Comente em 10-15
linhas).
II.
SEGUNDA
ETAPA – Caderno – Individual - (1,00) (03-07/11/2014).
Fonte de pesquisa obrigatória (Google Acadêmico) - Como deve
proceder para essa pesquisa? A consulta será efetuada por intermédio da Internet e por meios dos endereços
abaixo relacionados. Procure pelos títulos abaixo.
a)
Título - O reconhecimento da alteridade como
possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel
Birman e Emmanuel Lévinas. Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.
Referência bibliográfica
ESTEVAM,
José Geraldo. O reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção
de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas. HORIZONTE,
v. 6, n. 12, p. 169-179, 2009.
b)
Título -
A ilusão da felicidade: autofagia,
angústia e barbárie na sociedade de hiperconsumo. Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.
Referência bibliográfica
MENEZES,
Wellington Fontes. A ilusão da felicidade: autofagia, angústia e barbárie na
sociedade de hiperconsumo. In: Mundos sociais: saberes e prácticas.
2008. p. 268.
c)
Título - Modernidade: a construção do sujeito
contemporâneo e a sociedade de consumo. Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.
Referência bibliográfica
COLOMBO,
Maristela. Modernidade: a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de
consumo. Revista Brasileira de Psicodrama, v. 20, n. 1, p. 25-39, 2012.
III.
TERCEIRA
ETAPA – Digitado - Grupo - (1,00) (10-14/11/2014).
Fonte
de pesquisa obrigatório:
Google
Acadêmico:
·
O
reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção de um novo
paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas;
·
A ilusão da felicidade: autofagia, angústia e barbárie na
sociedade de hiperconsumo;
·
Modernidade:
a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de consumo.
1.
Reveja o filme (Solidões)
e a letra - A Lógica da Criação.
“O mérito é todo dos santos
O erro e o pecado são meus
Mas onde está nossa vontade
Mas onde está nossa vontade
Se tudo é vontade de Deus?
Apenas não sei ler direito
A lógica da criação
O que vem depois do infinito
E antes da tal explosão?
Por que que o tal ser humano
Já nasce sabendo do fim?
E a morte transforma em engano
E a morte transforma em engano
As flores do seu jardim
Por que que Deus cria um filho
Que morre antes do pai?
E não pega em seu braço amoroso
E não pega em seu braço amoroso
O corpo daquele que cai
Se o sexo é tão proibido
Por que ele criou a paixão?
Se é ele que cria o destino
Se é ele que cria o destino
Eu não entendi a equação
Se Deus criou o desejo
Por que que é pecado o prazer?
Nos pôs mil palavras na boca
Nos pôs mil palavras na boca
Mas que é proibido dizer
(Ora pro Nobis)
(Ora pro Nobis)
Porque se existe outra vida
(Ora pro Nobis)
Não mostra pra gente de vez
Por que que nos deixa nos escuro
Por que que nos deixa nos escuro
Se a luz ele mesmo que fez?
Por que me fez tão errado
Se dele vem a perfeição?
Sabendo ali quieto, calado
Sabendo ali quieto, calado
Que eu ia criar confusão
E a mim que sou tão descuidado
Não resta mais nada a fazer
Apenas dizer que não entendo
Meu Deus como eu amo você!”
Não resta mais nada a fazer
Apenas dizer que não entendo
Meu Deus como eu amo você!”
(Oswaldo Montenegro)
1.
(Veja – Solidões – cenas ([00:50:00-00:59:30]; [01:01:20-01:02:08];
[01:14:00-01:18:40]) O personagem que representa essa fala
(musicada) é o Demônio. Na proporção em que ele vai interpretando a letra,
algumas imagens vão aparecendo como pano de fundo – imagens de guerra, morte,
violência de todos os tipos – porém, todas essas imagens são frutos da ação
humana, então, podemos afirmar que o Demônio é a projeção ou representação da
ação erronia humana, é o próprio humano? Qual a leitura antropológica que podemos fazer dessa letra e dessa cena?
Interprete-a de modo criativo sem fugir a letra. [01:14:00-01:18:40]) Para
essa cena será disponibilizado quatro minutos (04 min.) de filmagem original, não mais, não menos. Toda a cena
deve ser construção do grupo e não uma construção individual. Nada de
repetição. Digite toda a cena, parte a parte. Obedeça as normas técnicas e o
modelo disponível no blog da escola. Importante1:
a ausência de um dos membros da equipe não justificará a não apresentação. Importante2: O não cumprimento das
etapas implicará na anulação do trabalho como um todo. As duas etapas anteriores
só serão computadas (validadas) mediante a última (terceira) etapa. Importante3: No intervalo dos prazos, o
grupo terá o direito de me procurar uma vez e mostrar ou tirar dúvidas
referente ao trabalho ou parte dele.
Bom
trabalho!
CENTRO DE ENSINO
MÉDIO 06 DE CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO
ALVES DE MIRANDA
COMPONENTE
CURRICULAR: FILOSOFIA
00 NOV. 2014
SOLIDÕES NA
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.
ANA
TERRA B. O. MIRANDA, BEATRIZ CAMPOS A. SANTANA, CELINA MARIA CORDEIRO,
DÁRIO
ANTUNES ALCÂNTARA, EULA ANTÔNIA PEREIRA,
FRANCISCO
P. MARTINS e PAULO P. P. ANDRADE
(3º
A 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07)
BRASÍLIA - 2014
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