sexta-feira, 24 de outubro de 2014

TRABALHO DO PROFESSOR FRANCISCO: SOLIDÕES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.

CENTRO DE ENSINO MÉDIO 06 DE CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO ALVES DE MIRANDA
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA
TEMA – Solidões na sociedade contemporânea.
Observações fundamentais e obrigatórias:
01.       Escreva o seu nome completo (Ex. Francisco Alves de Miranda, n. 01, 3ºA, matutino) sem abreviação, seguido pelo número, série, turma e turno.
02.       Escreva o título do trabalho – Solidões na sociedade contemporânea.
03.       O trabalho consta de três etapas. As duas primeiras são individuais e no caderno (perguntas e respostas). As perguntas e respostas devem ser escritas à caneta esferográfica de tinta cor azul ou preta. As perguntas de uma cor e respostas de outra.  O valor do trabalho três pontos (3.0). Para cada parte um ponto (1,00).
04.       Data de entrega ([Primeira e Segunda etapas - 03-07/11/2014]; [Terceira Etapa {03-07/11/2014}; {10-14/11/2014}). A entrega do trabalho corresponde ao dia de sua aula.
05.       Caso esteja impedido de comparecer a aula apresentar atestado médico correspondente ao dia da entrega (que fique bem claro). 
06.       Todas as questões devem ser respondidas conforme a quantidade de linhas solicitadas (não será permitida quantidade inferior ao número solicitado). Faça a enumeração das linhas. Exemplo: 01, 02, 03 em diante.
07.       Cópias [trabalhos idênticos] não serão permitidas. Por garantia não partilhe o seu caderno, ele poderá ser fotografado.

PRIMEIRA ETAPA – Caderno - Individual - (1,00) (03-07/11/2014).
·         Pesquisa obrigatória (filme Solidões de Oswaldo Montenegro)
·         Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=HfPraFv12H4.

1.      Faça uma pesquisa sobre o sentido e significado de estética e de modo especial, sobre a estética do filmesolidões – de Oswaldo Montenegro (Comente em 25-30 linhas).
2.      Análise do filme: observe o poema de abertura (00:01:43):

Ilha não é só um pedaço de terra cercado de água por tudo quanto é lado. Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de qualquer continente. Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no recreio, é uma ilha. Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não apareceu ninguém, é uma ilha. Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha. Tudo na gente que não morreu, cercado por tudo o que mataram, é uma ilha. Toda ilha é verde. Uma folha caindo é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado. Até a lágrima é ilha, deslizando no oceano da cara” (Oswaldo Montenegro).

a)      (00:03:00) - Qual a relação que se pode estabelecer desse poema com o tema - solidões? Há também na abertura (em conformidade com o diretor Oswaldo Montenegro) um modelo de cidade (representada pelos manequins), como o diretor descreve os personagens e a cidade e que relação se pode estabelecer com o poema - Ilha? A cidade é uma ilha? As pessoas são ilhas? (Comente em 25-30 linhas).
b)      (00:07:30–00:19:19 [00:46:56 -00:48:40]) - Quanto ao personagem (Vanessa Giácomo) – a mulher desmemoriada – ela é solitária? Em que aspecto? Como ela encara a vida, as pessoas, a si mesma, a sua sexualidade? Ela diz: “Não sinto culpa de ter inventado de perder a memória”. Qual o sentido do afeto para esse personagem? E, para você o afeto é importante? (Disserte de forma argumentativa em 25-30 linhas).
c)      Observe o fragmento da letra cantada pelo personagem (Ronaldo, O Garçom).

(00:20:30 – 00:21:26) Só como é só o padeiro do teu bairro. Como é só a estrela da manhã. Só como é só todo sentimento claro. Como é só se plantar que dá no chão. Não. Só. Não. Por que não? Só por que não?” (Filme – Solidões – de Oswaldo Montenegro)

d)      Para você o que é solidão?  Por qual razão o garçom é tido como o Einstein da solidão? (00:39:00–00:46:56) Qual a relação que se pode estabelecer entre o Garçom, a mulher solitária do bar e o poema transcrito acima? Além disso, observe as frases: (00:24:20–00:25:20) No Brasil mais de 8 milhões de pessoas moram sós”. “A capital onde mais se sente solidão é Brasília”. (01:27:25-01:27:45) Qual o sentido de solidão nesse poema? É possível fazer uma ligação com os cantores de rua? (Disserte de forma argumentativa em 25-30 linhas).
e)      Observe o fragmento da letraAnda (Oswaldo Montenegro).

A sombra do passado é deformada
A linha clara do futuro é você que vai traçar
O resto você pode jogar fora
Que o que passa vai embora
Não adianta segurar
E dane-se o projeto concebido
A melodia do presente você tem que improvisar
E nada vem com prazo ou garantia
A corda bamba é o dia a dia pra você se equilibrar
Anda que a coisa não volta nunca
Anda que a coisa não volta” (Oswaldo Montenegro).

f)       Qual a ideia que se pode extrair do conceito de tempo (presente – passado e futuro) segundo o texto? O que é o tempo para você? (Disserte de forma argumentativa em 25-30 linhas).
g)      Observe o fragmento da letraSolidões.

A Solidão é como um pássaro ferido
Que voou, mas está perdido, sem saber a direção
É como mão, sem outra mão, para bater palma
Como um Deus que perde a calma, se ninguém pedir perdão[...]
A Solidão é uma atriz, sem a plateia
É abelha sem colmeia, é barco à vela no sertão
É a promessa do político, sem ética
É a conta aritmética onde o Zero é a solução”.
                                             (Oswaldo Montenegro – Solidões)

h)      Com base no fragmento acima e com os seus conhecimentos adquiridos, como você definiria solidão? (Comente em 10-15 linhas).

II.                SEGUNDA ETAPA – Caderno – Individual - (1,00) (03-07/11/2014).
Fonte de pesquisa obrigatória (Google Acadêmico) - Como deve proceder para essa pesquisa? A consulta será efetuada por intermédio da Internet e por meios dos endereços abaixo relacionados. Procure pelos títulos abaixo.

a)      Título - O reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas. Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.

Referência bibliográfica
ESTEVAM, José Geraldo. O reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas. HORIZONTE, v. 6, n. 12, p. 169-179, 2009.

b)      Título - A ilusão da felicidade: autofagia, angústia e barbárie na sociedade de hiperconsumo. Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.

Referência bibliográfica
MENEZES, Wellington Fontes. A ilusão da felicidade: autofagia, angústia e barbárie na sociedade de hiperconsumo. In: Mundos sociais: saberes e prácticas. 2008. p. 268.

c)      Título - Modernidade: a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de consumo.  Faça um resumo desse texto em 25-30 linhas.

Referência bibliográfica
COLOMBO, Maristela. Modernidade: a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de consumo. Revista Brasileira de Psicodrama, v. 20, n. 1, p. 25-39, 2012.

III.               TERCEIRA ETAPA – Digitado - Grupo - (1,00) (10-14/11/2014).
Fonte de pesquisa obrigatório:
Google Acadêmico:
·        O reconhecimento da alteridade como possibilidade de construção de um novo paradigma na cultura ocidental em Joel Birman e Emmanuel Lévinas;
·        A ilusão da felicidade: autofagia, angústia e barbárie na sociedade de hiperconsumo;
·        Modernidade: a construção do sujeito contemporâneo e a sociedade de consumo.

1.      Reveja o filme (Solidões) e a letra - A Lógica da Criação.


O mérito é todo dos santos
O erro e o pecado são meus
Mas onde está nossa vontade
Se tudo é vontade de Deus?

Apenas não sei ler direito
A lógica da criação
O que vem depois do infinito
E antes da tal explosão?

Por que que o tal ser humano
Já nasce sabendo do fim?
E a morte transforma em engano
As flores do seu jardim

Por que que Deus cria um filho
Que morre antes do pai?
E não pega em seu braço amoroso
O corpo daquele que cai

Se o sexo é tão proibido
Por que ele criou a paixão?
Se é ele que cria o destino
Eu não entendi a equação

Se Deus criou o desejo
Por que que é pecado o prazer?
Nos pôs mil palavras na boca
Mas que é proibido dizer
(Ora pro Nobis)


Porque se existe outra vida
(Ora pro Nobis)
Não mostra pra gente de vez
Por que que nos deixa nos escuro
Se a luz ele mesmo que fez?

Por que me fez tão errado
Se dele vem a perfeição?
Sabendo ali quieto, calado
Que eu ia criar confusão

E a mim que sou tão descuidado
Não resta mais nada a fazer
Apenas dizer que não entendo
Meu Deus como eu amo você!”
             (Oswaldo Montenegro)

1.      (Veja – Solidõescenas ([00:50:00-00:59:30]; [01:01:20-01:02:08]; [01:14:00-01:18:40]) O personagem que representa essa fala (musicada) é o Demônio. Na proporção em que ele vai interpretando a letra, algumas imagens vão aparecendo como pano de fundo – imagens de guerra, morte, violência de todos os tipos – porém, todas essas imagens são frutos da ação humana, então, podemos afirmar que o Demônio é a projeção ou representação da ação erronia humana, é o próprio humano? Qual a leitura antropológica que podemos fazer dessa letra e dessa cena? Interprete-a de modo criativo sem fugir a letra. [01:14:00-01:18:40]) Para essa cena será disponibilizado quatro minutos (04 min.) de filmagem original, não mais, não menos. Toda a cena deve ser construção do grupo e não uma construção individual. Nada de repetição. Digite toda a cena, parte a parte. Obedeça as normas técnicas e o modelo disponível no blog da escola. Importante1: a ausência de um dos membros da equipe não justificará a não apresentação. Importante2: O não cumprimento das etapas implicará na anulação do trabalho como um todo. As duas etapas anteriores só serão computadas (validadas) mediante a última (terceira) etapa. Importante3: No intervalo dos prazos, o grupo terá o direito de me procurar uma vez e mostrar ou tirar dúvidas referente ao trabalho ou parte dele.
Bom trabalho!





CENTRO DE ENSINO MÉDIO 06 DE CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO ALVES DE MIRANDA
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA
00 NOV. 2014










SOLIDÕES NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA.
ANA TERRA B. O. MIRANDA, BEATRIZ CAMPOS A. SANTANA, CELINA MARIA CORDEIRO,
DÁRIO ANTUNES ALCÂNTARA, EULA ANTÔNIA PEREIRA,
FRANCISCO P. MARTINS e PAULO P. P. ANDRADE
(3º A 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 07)

















BRASÍLIA - 2014






















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