terça-feira, 27 de outubro de 2015

TRABALHO AVALIATIVO DE PESQUISA - PROFESSOR FRANCISCO

CENTRO EDUCACIONAL 06 DE CEILÂNDIA
PROF. FRANCISCO ALVES DE MIRANDA
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA

TRABALHO AVALIATIVO DE PESQUISA – AS FILOSOFIAS HELÊNICAS (O HELENISMO) – 2015.4
Observações fundamentais:
01.        Escreva o título do trabalho – As filosofias helênicas – em seguida, escreva o seu nome completo (Ex. Francisco Alves de Miranda) sem abreviação, seguido pelo número, série, turma e turno.
02.       O trabalho é individual e deve ser escrito no caderno (perguntas e respostas). As perguntas e respostas devem ser escritas à caneta de tinta cor azul ou preta. Perguntas de uma cor e respostas de outra.  O valor do trabalho (1,5) um ponto e cinco décimos.
03.       Data de entrega – [09-13/11/2015]. Importante: a entrega do trabalho corresponde ao dia de sua primeira aula. Caso esteja impedido de comparecer a aula favor apresentar atestado médico correspondente ao dia da entrega. 
04.       Todas as questões devem ser respondidas, caso contrário, não será aceito (o trabalho). Observe a quantidade de linhas (não será permitida quantidade inferior ao número solicitado).
05.      Faça a enumeração das linhas. Exemplo: 01, 02, 03 em diante. Cópias [trabalhos idênticos] não serão permitidas. Por garantia não revele sua fonte de pesquisa e, tampouco, partilhe o seu caderno. O trabalho será fotografado

SOBRE A FILOSOFIA CLÁSSICA GREGA - ARISTÓTELES

01.    Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
1.1.               Quem foi Aristóteles? Ele era discípulo de quem? Que escola ele fundou?  (Em 05-10 linhas)
1.2.              Quanto ao pensamento de Aristóteles:
A)     O que é ética? O que é ethos? O que é moral? (Comente em 5-10 linhas).
B)     O que caracteriza a ética aristotélica? (10-15 linhas obrigatórias).
C)      O que são virtudes morais e intelectuais? Virtude tem a ver com meio termo, com a mediania? (10-15 linhas obrigatórias).
D)     Em que consiste a felicidade para Aristóteles? Quais os tipos de felicidades? Quando e onde o homem encontra a felicidade plena? Ela tem a ver com o meio termo? Com a justiça? Disserte sobre o assunto em (20-25 linhas obrigatórias).
1.3.              Pesquise sobre a obra - Ética a Nicômaco – de Aristóteles e faça suas anotações em (20-25 linhas obrigatórias).
1.4.              Pesquise sobre a obra - Política – de Aristóteles e faça suas anotações em (20-25 linhas obrigatórias).
1.5.              Pesquise sobre a obra - Metafísica – de Aristóteles e faça suas anotações em (20-25 linhas obrigatórias).


SOBRE O HELENISMO

02.   Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
2.1.              O que caracteriza o helenismo? (05-10 linhas obrigatórias).
2.2.             Qual o significado da revolução operada por Alexandre Magno? Para responder essa questão leve em consideração os seguintes aspectos: o contexto histórico [vai de quando a quando; o contexto político e cultural (contribuição cultural) e; a importância filosófica desse período. Responda essa questão em (20-25 linhas obrigatórias).
2.3.             Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
2.3.1.         O que caracteriza a Filosofia do Pórtico ou Estoicismo e seus principais representantes? (10-15 linhas obrigatórias)
2.3.2.        Qual a característica específica dessa corrente filosófica (15-20 linhas obrigatórias).
2.3.3.        Faça uma pesquisa sobre a vida e obras do filósofo Sêneca (15-20 linhas obrigatórias).
2.3.4.       Além disso, faça uma síntese de uma de suas principais obras – Sobre a brevidade da vida – (15-20 linhas obrigatórias).
2.4.             Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
2.4.1.        O que caracteriza a Filosofia Epicurista? (15-20 linhas obrigatoriamente).
2.4.2.       Pesquise sobre o filósofo Epicuro e destaque suas principais ideias (10-15 linhas obrigatórias).
2.4.3.       Observe o texto atribuído a Epicuro: “É insensato aquele que diz temer a morte, não porque ela o aflija quando sobrevier, mas porque o aflija o prevê-la: o que não nos perturba quando está presente inutilmente nos perturba também enquanto esperamos, ou, habitua-te a pensar que a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na sensibilidade: e a morte é a privação da sensibilidade” (EPICURO. São Paulo: Abril Cultural, 1988 [Col. Os Pensadores]). Por que não devemos temer a morte? (Comente essa frase em 05-10 linhas obrigatórias).
2.4.4.       José Saramago em sua obra - As intermitências da morte - também aborda a temática morte. Faça um breve comentário sobre essa obra (15-20 linhas obrigatórias).
2.5.             Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
2.5.1.         O que caracteriza a Filosofia Cínica? O que significa nesse contexto o cinismo? Quais foram seus principais representantes? (15-20 linhas obrigatórias).
2.5.2.        Ainda dessa mesma corrente filosófica fale sobre Diógenes e sobre o modelo de vida ele adotou para viver. É possível nos dias de hoje alguém viver como ele? (10-15 linhas obrigatórias).
2.5.3.        Há um “profeta brasileiro” chamado de “Profeta Gentileza”. Quem foi Gentileza? Faça uma pesquisa sobre sua vida e sobre suas principais ideias (15-20 linhas obrigatórias).
2.6.             Faça sua pesquisa (por meio dos livros [didático e paradidático], internet ou dicionário) e responda:
2.6.1.        O que caracteriza a filosofia neoplatônica? (05-10 linhas obrigatórias).
2.6.2.       Quem foi Plotino (05-10 linhas obrigatórias).
2.6.3.       Desse filósofo há uma alegoria – a da fogueira – que bem sintetiza o seu pensamento. Qual o significado dessa alegoria? Pesquise e responda (05-10 linhas obrigatórias).

Referências bibliográficas:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
ARANHA, M. L. Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando. São Paulo: Moderna, 1994.
CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia: dos Pré-Socráticos a Aristóteles. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COTRIM, Gilberto. Os Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2000.
GAARDER, Jostein. Trad. João A. Jr. O Mundo de Sofia. São Paulo: Cia. Das Letras, 2002.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006.
MIRANDA, F. Alves; FEITOSA F. Elisa; NEVES W. Silva. Alguns Caminhos da Filosofia no Ocidente. Brasília: Artletras, 2010.

Sugestão de Sites:




A maravilha como início do filosofar[1]
“A maravilha sempre foi, antes, como agora, a causa pela qual os homens começaram a filosofar: a princípio, surpreendiam-se com as dificuldades mais comuns; depois, avançando passo a passo, tentavam explicar fenômenos maiores, como por exemplo, as fases da lua, o curso do sol e dos astros e, finalmente, a formação do universo. Procurar uma explicação e admirar-se é reconhecer-se ignorante. Por isso, pode-se dizer que sob um certo aspecto o filósofo é amante do mito: uma vez que o mito se compõe de maravilhas.”[2]

Aristóteles (384-321 a.C.), filósofo grego, é preciso em sua constatação ao dizer que é a admiração ou o espanto o elemento inicial do filosofar: quem se admira se espanta, e quem se espanta se dá conta da própria ignorância. Ora, reconhecer-se ignorante implica maravilhar-se com cada parte constituinte da realidade. Implica, ainda, reconhecer a realidade como um dado a ser refletido, ou seja, a ser estudado. O filósofo deixa entrever ainda a estreita relação entre o mito e filosofia: ambos partem do espanto. As explicações míticas procuram traduzir o universo de uma maneira fabulosa, no entanto, irrefletida: o ser humano espantado perante a realidade à sua frente recorria aos mitos. Quanto à reflexão filosófica, o ser humano procura responder de uma maneira racional à sua realidade: procura fazer do espanto o ponto da sua reflexão, a sua descoberta de cada dia[3].
A questão que pode ser proposta aqui diz respeito ao pensamento aristotélico: qual a originalidade em relação à sua filosofia, ou seja, no que dizem respeito ao Ser, ao Conhecimento e à Verdade? O que há de semelhante e de destoante em relação ao pensamento do seu mestre Platão? Enfim, quais as contribuições desses filósofos para o mundo ocidental contemporâneo? A filosofia de Aristóteles desenvolveu-se em oposição à filosofia de Platão. Aristóteles critica, sobretudo, o dualismo dos platônicos por estabelecerem uma dicotomia insuperável entre a realidade material do mundo natural e a realidade abstrata do mundo das formas. Aristóteles achava que Platão tinha virado tudo de ponta-cabeça.
Para Platão, o grau máximo de realidade está em pensar com a razão, já para o discípulo, ao contrário, era evidente que o grau máximo de realidade está em perceber ou sentir com os sentidos. Platão considerava tudo o que se vê ao redor (na physis) meros reflexos de algo que existe no Mundo das Ideias e, por conseguinte, também na alma humana. Aristóteles achava exatamente o contrário. Segundo ele o que existe na alma humana nada mais é do que reflexos dos objetos da natureza (Physis)[4]. Portanto, para Aristóteles a única realidade é a constituída por seres singulares, concretos e mutáveis. Tal postura implica em uma concepção de realidade segundo a qual o que existe é a substância individual, que pode ser considerada indivíduo material concreto. Este seria o constituinte último da realidade, o que evitaria o dualismo, a realidade sendo composta de um conjunto de indivíduos materiais concretos. Além disso, Aristóteles negava que o homem tivesse uma razão inata[5]. A razão permanece totalmente “vazia” (uma espécie de folha em branco) enquanto não se percebe nada. Uma pessoa, portanto, não possui “ideias” inatas como assegurava Platão.
O pensamento aristotélico é o que se pode chamar de um pensamento sistemático por abordar vários temas dentro da grande proposta filosófica. Dentre esses temas, há a problemática acerca do Ser (no sentido de conhecer). Essa questão tinha sido levantada pelos primeiros pensadores (Heráclito e Parmênides) e reelaborada por Platão. Como, então, Aristóteles resolverá essa problemática? Há uma obra aristotélica intitulada de Metafísica que procura responder essas indagações. Grosso modo, pode-se dizer que a questão do conhecimento, em Aristóteles, constitui uma explicação de como o sujeito pode, a partir de dados sensíveis que mostram sempre o individual e o concreto, chegar a formulações científicas que assim são por serem necessárias e universais. Para Aristóteles, as observações dos casos particulares, quando repetidas, permitiriam uma operação do intelecto, ou seja, a indução (método que parte do particular ao universal), que é contrário à dedução (método que parte do universal ao particular). Sendo assim, o universal constituiria em resultado de uma atividade intelectual. Em outros termos, surge o intelecto sob a forma de um conceito. Os conceitos reproduzem não as formas ou ideias transcendentes ao mundo físico, mas a estrutura inerente aos próprios objetos.

Filosofia Primeira (ou Metafísica)
“Todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer.”. (ARISTÓTELES. Metafísica, I, 1)

Metafísica[6] é a Ciência Primeira (ou Filosofia Primeira) por ter como objeto o objeto de todas as outras ciências, e como princípio um princípio que condiciona a validade de todos os outros. Por essa pretensão de prioridade (que a define), a Metafísica pressupõe uma situação cultural determinada, em que o saber já se organizou e dividiu em diversas ciências relativamente independentes e capazes de exigir a determinação de suas inter-relações e sua integração com base em um fundamento comum. Essa era precisamente a situação que se verificava em Atenas em meados do século IV a. C. Graças à obra de Platão e de seus discípulos, que contribuíram poderosamente para o desenvolvimento da matemática, da física, da ética e da política.
Para Aristóteles, a Metafísica é a ciência das causas primeiras. É teoria por excelência. É eminentemente livre, divina, a mais digna de apreço, gerando a sua aquisição um estado de espírito contrário ao pasmo da ignorância. A Metafísica é teorética: deve decifrar o enigma do universo, em face do qual a atitude inicial do espírito é o assombro do mistério. O seu problema fundamental é o problema do Ser, não o problema da vida. O objeto próprio da filosofia, em que está a solução do seu problema, são as essências imutáveis e a razão última das coisas, isto é, o universal e o necessário, as formas e suas relações. Entretanto, as formas são imanentes na experiência, nos indivíduos, de que constituem a essência. A filosofia aristotélica é, portanto, conceptual (como a de Platão), mas parte da experiência; é dedutiva, mas o ponto de partida da dedução é tirado (mediante o intelecto) da experiência. A filosofia, pois, segundo Aristóteles, dividir-se-ia em teorética, prática e poética[7], abrangendo, destarte, todo o saber humano, racional, compondo-se assim no que se pode chamar de o grande sistema aristotélico.
Aristóteles destaca um dos elementos fundamentais para o autêntico filosofar: a capacidade admirativa. Foi justamente pela admiração que os primeiros homens se aventuraram à especulação filosófica. É pelo ato admirativo que o ser humano adquire a ciência. Não uma ciência qualquer, mas universal, destituída de interesses secundários, ciência que busca admiravelmente o conhecimento de todas as coisas, desprendida de interesses, por puro amor, livre, partícipe da divindade, mas que a humanidade é convidada a fazer parte.
Não é possível no momento um aprofundamento da obra A Metafísica de Aristóteles, dada a sua dimensão e o intento do momento. Por ora, almeja-se possibilitar ao leitor uma visão panorâmica, uma vez que ela é uma das obras indispensáveis para a compreensão da filosofia no Ocidente.

Síntese acerca da compreensão do Ser na Metafísica aristotélica.
A)      Aristóteles deu quatro definições para a Metafísica:
·         A ciência que indaga causas e princípios;
·         A ciência que indaga o ser enquanto ser;
·         A ciência que investiga a substância;
·         A ciência que investiga a substância suprassensível.
B)      Há uma hierarquia ou graus do saber:
·         O primeiro grau do saber é oferecido pela experiência - por familiaridade com as coisas, com cada coisa de modo imediato e concreto, que é dado pelo individual;
·         O segundo grau do saber é a técnica (tékhne) – a técnica é um saber fazer;
·         O terceiro grau é a sabedoria (Sophia) ou episteme – ela pode oferecer as causas, os fundamentos, os princípios primeiros do saber.
C)      O ser se diz de quatro maneiras:
·         Essência (do grego ousia) significa “o que é por si mesmo”, ou seja, o que é primeiro numa substância, não podendo ser tirado desta sem que o ser perca o ser. Substância é o fundamento primeiro das coisas, de que tudo o mais decorre. Substância é um composto de matéria e forma. Matéria e forma, porém, são separadas apenas no pensamento. Graças a esse composto é que se pode conceber o ser em potência ou em ato;
·         Acidente corresponde àquilo que é atributo circunstancial e não essencial do ser;
·         O verdadeiro e o falsoa veracidade ou falsidade se dá primeiramente no juízo. O enunciado S é P, que une dois termos, encerra necessariamente verdade ou falsidade. Porém, há um sentido mais radical (que é a verdade ou falsidade das coisas) a do ser;
·         Ato e potência – o ato (ou forma) é a manifestação atual do ser (aquilo que já existe) ao passo que a Potência (matéria) corresponde às possibilidades do ser (ou seja, aquilo que ainda não é, mas pode vir a ser).
D)      O ser pode ser determinado por quatro causas:
·         A causa material – refere-se à matéria de que é feita uma coisa;
·         A causa formal – refere-se à forma, à natureza específica de uma coisa;
·         A causa eficiente – refere-se ao agente que produz diretamente a coisa;
·         A causa final – refere-se ao objetivo, à intenção, à finalidade ou à razão de ser de uma coisa.
E)      O conhecimento passa por cinco etapas:
·         Sensação – ela está ligada aos nossos sentidos;
·         Memória – ela é um passo. Ela é a capacidade de agarrar alguma sensação passada;
·         Experiência – ela é a capacidade humana de aprender com a memória, criando relações desta com os dados sensoriais;
·         Arte (ou técnica) – ela pode ser dividida em conhecimento prático e conhecimento técnico.
·         Teoria (ou ciência) - o conhecimento teórico ou científico não possui uma finalidade prática. É um conhecimento pelo conhecimento ou “a busca do saber pelo saber”.

Ética e política em Aristóteles
“Muitas vezes, ao ouvir a palavra ética, as pessoas pensam, antes de mais nada, em um código de deveres, em um fardo pesado que torna a vida diminuída, sem gosto, sem qualidade. Ocorre que a ética caracteriza um ser que não apenas vive, mas que pergunta pelo sentido de tudo e, portanto, pelo sentido de sua vida, pela razão de ser de suas ações. Já na Grécia, a ética nasceu no seio da polis como pergunta pelos critérios que tornassem possível o enfrentamento da vida com dignidade.”[8]

Isso significa dizer que o ponto de partida da ética é a vida mesmo, a realidade humana. Para esse momento, o ponto de partida é a polis grega, especificamente, a abordagem ética e política em uma perspectiva aristotélica. Para compreender a ética, é sumamente importante ter, de antemão, a compreensão do ser humano, saber qual é o seu fim, de onde vem e para onde vai.
A situação originária da pessoa humana é que ela não possui o seu ser de antemão garantido, mas que tem que conquistar numa tarefa permanente. Sua conquista dá-se no mundo da práxis: mundo dos costumes, dos hábitos, das maneiras concretas de viver e interpretar a vida vigente nas diversas comunidades humanas. Frente a isso, cabe-nos perguntar sobre as ações que efetivam o nosso ser, ou seja, quais as razões de nossas verdadeiras preferências e como justificamos o que fazemos?
A pergunta pela justificação e legitimação das nossas ações surge propriamente à ética com relação à vida humana. Como podemos assumir, responsavelmente, aquilo que fazemos, ou seja, como podemos dar razão ao que fazemos. Então, a ética passa a ser a razão prática. A ética surge precisamente no ser contingente, pois só há ética onde houver contingência, quer dizer, lugar de debate e deliberação humana no mundo efetivado historicamente. Em outros termos, “a ética emerge do ethos, isto é, da conexão que foi historicamente articulada, dos costumes, hábitos, leis, instituições, do mundo concreto constituído pela práxis dos diferentes sujeitos”[9]. A ética surge na medida em que pergunta pelo sentido e validade da práxis humana. Isso implica em dizer que ela não surge propriamente com o ser do homem, mas na medida em que pergunta pelo sentido da ação nas diversas realidades efetivadas historicamente. A ética levanta a pretensão de dar o rumo correto à vida humana.
A ética tem a ver com o dever ser, com a legitimação racional de nossas ações na problemática do dia-a-dia. Ela levanta a pretensão de refletir a partir da vida histórica do ser humano, para melhorar a práxis que já se encontra realizada e em cujo contexto ela também se cabe inserida[10]. A ética é essencialmente revisão de vida, no intuito de melhorar a práxis humana e, consequentemente, toda a vida. Ela levanta a pretensão de fundamentar e legitimar as normas e os princípios da ação humana.
Agora, é justamente, nesse contexto, que surgem as grandes questões sobre a justificação e legitimação da práxis humana. Qual a ação correta? Qual a ação ética? Qual a ação possível de legitimação? A ação ética tem a ver com a efetivação dos princípios que são compreendidos e traduzidos numa realidade efetivada historicamente. Em última análise, qual a significação última da ética na vida humana? A ética é uma ação que liberta o ser humano, logo racional, e liberta na medida em que quer garantir a construção, a abertura do homem e da mulher para serem pessoas livres. Sua função é, justamente, humanizar a pessoa (do homem e da mulher). Ética é, portanto, restauração das estruturas humanas que foram ameaçadas. Em poucas palavras, ela é construção da dignidade da pessoa humana.

O modelo ético aristotélico
“Felicidade é a representação na qual o homem tenta exprimir o que significa para ele a suprema realização de seu ser, isto é, a plena realização da capacidade humana.”[11]

Como é a ética aristotélica? Para compreendê-la faz-se necessário ter de antemão uma clareza do que seja liberdade, felicidade e bem supremo. Aristóteles estabelece uma estreita relação entre liberdade, felicidade e bem supremo. Na Ética a Nicômaco, o filósofo vai dizer que o bem supremo é o “bem em si mesmo”, representação na qual o ser humano tenta exprimir o que significa para ele a suprema realização do seu ser, viver de bom modo, ir bem (EN, I 7.1097 b 20-21). Esse bem é a felicidade que consiste na plena realização de suas possibilidades.
A respeito da felicidade, tem-se uma multiplicidade de concepções e em todas as nossas ações visamos à felicidade. Gostamos de honra, dos prazeres e da inteligência por nos fazer mais felizes. É necessário, pois, um conhecimento mais claro da felicidade e dos meios para alcançá-la. Muitas vezes, os prazeres acarretam dores e infelicidades, e o bem particular se choca com o bem da comunidade. Nesses casos tem que conciliar e subordinar o bem particular ao geral. Como regra de conduta, deve-se aceitar sempre o meio termo, ou seja, as virtudes éticas. Aristóteles diz muito claramente: virtude tem a ver com paixões e ações, nos quais o excesso e a falta constituem erros e são censurados, ao passo que o meio é louvado e constitui a retidão, e ambas essas coisas são próprias da virtude. Portanto, aquele que age de acordo com o justo meio é virtuoso (sábio).
A verdadeira felicidade é constituída pelo prazer (satisfação dos sentidos) com a contemplação e a seu serviço. Ela consiste na atividade harmoniosa de todas as faculdades sensíveis e intelectuais. Ela é o bem supremo que se identifica ao fim ao qual se refere a natureza humana, entendida como as possibilidades e as disposições do homem que se atualizam através de seu agir (teoria e práxis). Ela é a efetivação racional e livre do bem universal no indivíduo. Nesse sentido, compreende-se muito bem a estreita relação entre “felicidade e bem supremo”: felicidade é a representação na qual o homem tenta exprimir o que significa para ele a suprema realização de seu ser, isto é, a plena realização da capacidade humana (EN, I 7. 1097 b 20-21). A felicidade é uma situação definitiva e não provisória, não precisa ser mais superada (EN, I 11. 1101 a 14-16). Por isso, um dos seus elementos constitutivos é a autonomia e, consequentemente, a posse dos meios que possibilitam ao homem atingir a autonomia e a plenificação (EN, I 7. 1097 a 9-10; I 7. 1097 b 9 ss.).
Em síntese, pode-se dizer que a ética aristotélica é teleológica, precisamente, na medida em que ela pergunta pelo fim das coisas, do ser humano. É, também, escatológica por tematizar o sentido último que dá sentido e vida a todo ser humano. Pergunta pelo fim da verdadeira ação humana e pela plena realização desse ser. Realização essa que só será alcançada na polis onde o ser humano se realiza de maneira mais concreta, exercendo sua politicidade, algo que é especificamente humano. Essa se expressa na medida em que o ser humano faz uso da palavra.

O ser político em Aristóteles
“A polis é essencialmente uma comunidade de concidadãos, isto é, de pessoas que são membros plenos da cidade, e não simplesmente dos que moram na cidade, ou seja, é a comunidade de homens livres, pois o próprio da polis é possibilitar a liberdade dos cidadãos e garantir essa liberdade.”[12] (Pol., I 1.2553 a 2 ss; I 1.2552 a 1-5).

O ser humano é o ser da palavra e é através dela que ele se configura como ser político. A palavra é a característica fundante do homem enquanto ser político e social. O ser humano compreende-se no mundo como um ser encarnado. Ser essencialmente relacionado com os seus próprios semelhantes, com a natureza e com todo o cosmos. O ser humano se reconhece como ser social. Entendamos a sociabilidade como a propensão do ser humano para viver com os outros e comunicar-se com eles, torná-los participantes das próprias experiências e dos próprios desejos, conviver com eles as mesmas emoções e os mesmos desejos.
O ser humano é o ser da linguagem e, enquanto tal, é social e político (por excelência). Aristóteles o define como o ser por natureza político. A pessoa humana é esse ser portador da palavra, isto é, do logos (Pol. I 1, 1253 a 2; EN, I 1, 1169 b 18 ss.). Isso significa dizer que o espaço do político é o espaço propriamente do espírito, quer dizer, o ser humano é o ser político precisamente porque ele é o único a possuir linguagem (fala). Sendo o humano o ser da fala (Pol. I 1 1253 a 9), sua característica específica em comparação com os outros animais é que somente ele tem o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto e de outras qualidades morais. Em outros termos, o específico da linguagem é a manifestação do que é justo ou injusto (Pol. I 1 1253 a 25-30).
O ser humano é um animal político e o é na medida em que transcende o plano puramente biológico e se define por um fim, na medida em que toma posição frente ao fundamento de sua ação, ou seja, o ser humano é capaz de tomar decisões a respeito do fundamento legitimador de sua ação na direção de um fim. Que fim seria esse? Esse fim é, para Aristóteles, a polis, que é uma obra histórica e comunitária, quer dizer, lugar de plena realização do ser humano. Pode ser entendida como a comunidade política por excelência.
A pessoa humana configura-se, define-se precisamente a partir de suas obras, ou seja, através de tudo o que ela faz como mediação para conquista de seu próprio ser. E isso é um momento fundamental porque vai distingui-la dos demais animais. Explicando melhor: enquanto o animal é imediatidade, a efetividade do homem deve sempre mediar-se: sua vida concreta é a mediação de si mesmo, auto presença (Pol. 1, 1252 a 1-5). A pessoa pode apropriar-se do seu ser já que lhe foi dado somente como possibilidade: ela se faz humana na medida em que se relaciona com os demais, precisamente na comunidade. Sua vida é uma tarefa na construção do comunitário. O ser humano realiza-se de duas maneiras, segundo Aristóteles: a primeira é o momento das carências que precisam ser satisfeitas. E isso ele faz através do trabalho e da tradição que transmite as conquistas e inovações. Vale acrescentar que, mesmo neste momento, ele é superior aos demais animais por ser “o ser da mediação: através das obras técnicas ele realiza a história de sua auto mediação como o senhor da natureza”.
Outro momento é o das obras autotélicas, quer dizer, aquelas que estão voltadas para si mesmas, têm fim em si mesmas. Um exemplo dessas obras é o pensamento. São obras que, além de terem fim em si mesmas, são portadoras de um sentido em si mesmas e que efetivam a liberdade do ser humano. “A consciência desta vida em comum realizada, autotélica e autárquica é o que constitui para Aristóteles a felicidade.” (Met. VIII 1032 a 2b) Resta saber, portanto, o que venha a ser felicidade e qual o lugar de sua realização? A felicidade, como foi dito anteriormente, é o bem supremo que se identifica ao fim ao qual se refere a natureza humana, entendida como as possibilidades e as disposições do homem que se atualizam através do seu agir. A felicidade é, portanto, “a efetivação racional e livre do bem universal no indivíduo”.
O ser humano efetiva a sua liberdade na vida pública, na polis. A polis é essencialmente uma comunidade de concidadãos, isto é, de pessoas que são membros plenos da cidade, e não simplesmente dos que moram na cidade, ou seja, é a comunidade de homens livres, pois o próprio da polis é possibilitar a liberdade dos cidadãos e garantir essa liberdade (Pol., I 1.2553 a 2 ss; I 1.2552 a 1-5). Ser cidadão na polis é ter o direito à cidadania que consiste fundamentalmente na participação ativa na administração, na jurisdição e na legislação (Pol. I 1, 2552 a 1-3). Fazer política significa agir como cidadão. A vida política é a forma de vida do cidadão. A polis, enquanto comunidade de cidadãos, é a comunidade de homens livres. Neste caso, ser cidadão é ter “ser” próprio, ou seja, ser livre, viver de sua própria vontade, possuir autonomia.
Faz-se necessário então saber que, para Aristóteles, os homens em absoluto não são naturalmente iguais, mas nascem uns destinados à escravidão e outros à dominação. Segundo ele, a natureza, para atender à conservação, criou certos seres para comandar e outros para obedecer. É que ela quis que o ser dotado de razão e previsão ordenasse como senhor e que o ser capaz, por suas faculdades corpóreas, de executar ordens, obedecesse como escravo (Pol., III 7 1097 b 9 ss.). Para o filósofo, o escravo não possui uma humanidade perfeita, um ser próprio de homem, logo, ele afirma a condição natural dos escravos, justifica, pois, a escravidão e a não participação livre deles na polis.
Há uma tensão no pensamento aristotélico entre teoria e política, pois, por um lado, só na teoria, enquanto atividade totalmente autárquica, o homem pode encontrar felicidade plena. Por outro lado, a política tem como tarefa criar as condições econômicas e culturais que liberem o homem para o que é, em princípio não necessário, a liberdade da teoria.
Quanto ao regime político, Aristóteles considera a república o melhor regime político por privilegiar a virtude, a vontade da maioria e regras que realçam e desenvolvem as determinações racionais e políticas do homem, o que é sua finalidade própria. Aristóteles também é o criador da lógica, como ciência especial, sobre a base socrático-platônica; é denominada por ele analítica e representa a metodologia científica. Os problemas lógicos e gnosiológicos, Aristóteles trata no conjunto daqueles escritos que se tornaram mais tarde o nome Órganon.
Em resumo, refletir sobre o pensamento aristotélico implica referenciar o ser humano em sua complexidade no mundo prático, implica perguntar pelo seu fim último, pela perfeita felicidade, por uma ética (e uma política) e por uma filosofia primeira (metafísica) e pelo próprio ato de filosofar. Talvez seja por isso que, quando se fala em Aristóteles e seu pensamento, fala-se em um sistema aristotélico.

Referências bibliográficas

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
______. História da Filosofia I. 4. ed. Lisboa: Editorial Presença, 1985.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Loyola, 2001.
______. A política. Trad. Nestor Silveira Chaves. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
______. Política. Brasília: Universidade de Brasília, 1985.
______. Política. Trad. Mário da Gama Kury. 3.ed. Brasília: Editora UNB, 1997.
______. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Col. Os Pensadores).
BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Filosofia Política. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.   
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; GRÜN, Mauro e TRAJBER, Rachel (Org.). Pensar o Ambiente: bases filosóficas para a Educação Ambiental. Brasília: Ministério da Educação, 2006 (Col. Educação para todos).
CASTRO, Susana. (Org.) Introdução à Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2008.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993.
MARÍAS, Julián. História da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
MONDIN, Batista. Curso de Filosofia. V. 2. São Paulo: Paulinas, 2001. 
OLIVEIRA, Luiz C. B. A Questão do Conhecimento. Brasília: Universa, 1998.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Práxis Histórica. São Paulo: Ática, 1995.
______. Sobre a Fundamentação. Porto Alegre: Edipucrs, 1993.
______. Filosofia Transcendental e Religião. São Paulo: Loyola, 1984.
______. Desafios Éticos da Globalização. São Paulo: Paulinas, 2002.
ROSSI, Roberto. Introdução à Filosofia. São Paulo: Loyola, 2004.
SAVATER, Fernando. Ética para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
SOUZA, Sonia Maria Ribeiro de. Um Outro Olhar. FTD. São Paulo, 1995.
VERGNIÈRES, Solange. Ética e Política em Aristóteles. São Paulo: Paulus, 2003.



[1] Francisco Alves de Miranda é Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e pelo Instituto Teológico e Pastoral do Ceará (atual Católica de Fortaleza). É Especialista em Filosofia e Existência pela Universidade Católica de Brasília. Trabalha como professor desde 2001 (Ensino Médio) na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal.
[2] ARISTÓTELES. Metafísica (A 1, 981-982 a 3).  São Paulo: Loyola, 2001.
[3] Síntese da filosofia até Aristóteles:
·         A experiência primeira do ser humano perante a perplexidade cósmica não fazia uma distinção clara entre religião, arte e as condições sociopolíticas do povo. Ela procurava mostrar a realidade em sua inteireza, em sua totalidade, ainda que de forma mítica.
·         Quanto aos primeiros pensadores gregos, eles assumiram outra perspectiva (a filosófica\científica). Eles estavam insatisfeitos com o tipo de explicação do real dada por parte do pensamento mítico. Logo, buscaram elaborar suas reflexões baseadas essencialmente em causas naturais (no mundo natural), precisamente, na physis: a chave da explicação do mundo estaria no próprio mundo e não fora dele, em alguma realidade misteriosa e inacessível.
·         No que diz respeito aos sofistas, eles não formaram uma escola ou um grupo homogêneo, o que os caracterizavam era muito mais uma prática ou uma atitude comum do que uma doutrina única. Porém, eles redirecionaram o polo norteador da reflexão: com eles, a reflexão gira em torno do ser humano (e da vida em sociedade).
·         A reflexão humana na proporção em que se põe a dialogar com o fabuloso, com toda a problemática da natureza, do homem e do cosmos, assume um caráter filosófico e grego. Trata-se de falar, portanto, da filosofia clássica grega, dos grandes mestres Sócrates, Platão e Aristóteles.
[4] Exemplificando: o discípulo concordava com o seu mestre em que o exemplar isolado, por exemplo, de cavalo “flui”, passa, e que nenhum cavalo vive para sempre. Ele também concordava que, em si, a forma do cavalo era eterna e imutável. Mas a “ideia” cavalo não passa para ele de um conceito criado pelos homens e para os homens, depois de eles terem visto um certo número de cavalos. A “ideia” ou “forma” cavalo não existia, portanto, antes da experiência vivida. Para ele, a “forma” cavalo consiste nas características do cavalo, ou seja, naquilo que se chama de espécie.
[5] Contrariando Platão, Aristóteles não acredita que existam ideias inatas; para ele, o espírito humano, sua inteligência é uma espécie de “folha em branco” [ideia trabalhada posteriormente pelos empiristas ingleses] à espera de dados a serem elaborados. É oportuno frisar que esses dados são oferecidos pela experiência, pelo relacionamento sensorial com as coisas. O intelecto recebe-os passivamente para, a seguir, transformá-los, ativamente, em conceitos adequados à realidade. Vale perguntar: qual é o método adotado por Aristóteles para chegar ao conhecimento, ou seja, aos conceitos? O método adotado pelo filósofo é o método indutivo (que parte do particular sensível até chegar ao conceito universal). Aristóteles busca os fundamentos dos seus conceitos na própria realidade e não em uma instância fora da realidade (Mundo das Ideias). Conhecer é conhecer a realidade, o mundo concreto. Como, então, resolver a problemática levantada pelos primeiros pensadores (Heráclito e Parmênides) sobre a questão do ser e do não ser? Para responder a essa questão Aristóteles estabelece o princípio de não contradição. Que princípio é esse? O que determina o princípio de não contradição é a necessidade da natureza determinada de uma coisa, ou seja, a sua substância (aquilo que permanece com relação aos seus acidentes). Em outras palavras, é impossível que uma coisa seja e não seja ao mesmo tempo (impossibilidade ontológica) ou que convenha e não convenha simultaneamente (impossibilidade lógica).
[6] O termo metafísica (tà metà tà physiká) não é aristotélico. O que hoje se chama de metafísica era chamado por Aristóteles de Filosofia Primeira. Tudo indica que esse termo tenha surgido por volta do século I a.C., quando Andronico de Rodes, ao classificar as obras de Aristóteles, colocou a Filosofia Primeira depois das obras de Física, daí a expressão Meta Física.
[7] “O conhecimento pode ser de três tipos, produtivo, prático e teórico, aborda cada uma das ciências correspondentes a cada um desses tipos de conhecimento. Entre as produtivas coloca a retórica e a poética; entre as práticas, a ética e a política, e entre as teóricas, a lógica, a matemática, a física, a biologia, a metafísica.” CASTRO, Susana de. Introdução à Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 26-31.

[8] OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Desafios éticos da globalização. São Paulo: Paulinas, 2002, p. 5.
[9] OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Desafios éticos da globalização. São Paulo: Paulinas, 2002, p. 9.
[10] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco (II 2, 1103 b 26-28). São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Col. Os Pensadores).
[11] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco ( I 7. 1097 b 20-21). São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Col. Os Pensadores).
[12] ARISTÓTELES. Política (I 1.2553 a 2 ss; I 1.2552 a 1-5). São Paulo: Abril Cultural, 1973 (Col. Os Pensadores).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem em destaque

Gaza : uma questão humanitária

 Está acontecendo uma barbarie neste momento é o mundo precisa acordar.O que está em xeque mate é a humanidade e temos que fazer algo para e...