GEOGRAFIA
AGRÁRIA
DE
MANEIRA MAIS ESPECIFICA OS SISTEMAS AGRÍCOLAS
Agricultura Moderna é
aquela que faz uso de várias tecnologias, tais como: Tratores, colhedeiras,
ceifadeiras, adubos, fertilizantes, sementes recombinadas geneticamente,
equipamentos que sonda a meteorologia entre outros. A agricultura moderna não
se limita ao uso de máquinas; lança mão também da biotecnologia. Essa
agricultura moderna basear-se num aumento significante da sua produção à medida
que ela incrementa tecnologia.
É
fundamental para o desenvolvimento da agricultura moderna o uso de grandes
investimentos. Existe uma troca constante entre a indústria tecnológica e a
indústria agropecuária. A primeira oferece tecnologia e a outra o capital
necessário. A agricultura moderna faz parte do complexo agroindustrial.
Agricultura tradicional utiliza
técnicas ultrapassadas e ao contrário de sua versão moderna, a agricultura
tradicional faz uso de métodos ultrapassados e de mão de obra em larga escala
diferentemente da agricultura moderna que tende a liberar mão de obra cada vez
mais. Ao contrário da agricultura moderna a agricultura tradicional precisa
incorporar terras para aumentar sua produção essa agricultura tradicional e uma
agricultura de baixa produtividade. A agricultura tradicional é típica dos
países em desenvolvimento, o que não significa que não seja praticada também
nos países desenvolvidos.
Agricultura
alternativa utiliza
o trabalho humano com maior intensidade em relação à tecnologia em geral
(mas nem sempre) agridem o meio ambiente com queimadas.
MST
O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é
um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as
questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma
agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma
desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social
patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande
latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada à concentração fundiária,
as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de
classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.
Os
objetivos do MST, para além da
reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais
importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se
por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se
fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em
relação à qualidade da infraestrutura
disponível às famílias já assentadas. Segundo dados do INCRA (Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o número de famílias assentadas
nestes últimos anos foi de 614.093, sendo criados neste mesmo período 551
assentamentos. Ainda conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8
milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763
assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias.
AS
CONTROVERSIAS DO MST
Se por um lado à luta pela terra além de ser
louvável é legítima, por outro, os meios praticados pelo movimento para
promover suas invasões em alguns determinados casos geram muita polêmica na
opinião pública. Em determinados episódios que repercutiram nacionalmente, o
movimento foi acusado de ter pautado pela violência, além de ter permeando suas
ações pela esfera da ilegalidade, tanto ao invadir propriedades que, segundo o
Estado, eram produtivas, como ao ter alguns de seus militantes envolvidos em
depredações, incêndios, roubos e violência contra colonos dessas fazendas.
SOBRE O DIREITO A TERRA NO BRASIL
Ao colocar o direito de propriedade no
rol de direitos fundamentais, significa dizer que não basta ser proprietário
legítimo, é necessária a utilização da propriedade em atendimento à função
social, só assim não será privado de seu domínio pelo Poder Público.
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